... atrasado, mas tá valendo. :)

Feliz Ano Novo!

Que 2012 seja o ANO! ;)
Uma boa dose de paz, saúde, amor... e aquele velho clichê tão sincero de sempre. rs



... e um pouco mais de dinheiro no bolso também não faz mal, né?

Um pouco de Caio... ;)

"Acorde, garota!
Você é linda, inteligente, tem um ótimo perfume e seus olhos brilham mais que um punhado de purpurina. Por que chora? Perdeu em alguma esquina seu encanto?! Ninguém pode tirar de você o seu mais belo sorriso, motivo de idas e vindas saltitantes. Coloque sua música favorita para tocar, respire fundo e faça o que de melhor sabe fazer: ser você."

- Caio Fernando Abreu.

Olhar para dentro é necessário.

É o que eu acho.
Na verdade, tenho até certeza...

Esse Natal foi fresquinho, a partir de um certo horário. O céu foi fechando, ficando cinza com nuvens pesadas. E claro que choveu, né? Mas é um tempinho que eu particularmente gosto muito. Calor é um saco! Suor, fedor, estresse... Argh! Enfim. Tive a maravilhosa ideia de ir para a varanda, e ficar com os braços apoiados na 'mureta' - esqueci como se chama aquilo, afê -, olhando a paisagem, sentindo o vento gelado soprando no rosto, estilo cena de filme. Só que daí percebi que as pessoas que passavam se atraíam com aquela imagem absurdamente etérea e fiquei sem graça. Por isso, peguei a rede e fiquei deitada nela, deixando o tempo passar...
E viajei legal.
Não sei muito bem explicar a sensação, mas com certeza todo mundo já deve ter sentindo. Olhar o céu pesado é como se estivesse vendo o reflexo do que está dentro de você mesmo. Afinal, duvido que exista nesse mundo uma pessoa que não carregue uma carga extra, e não estou apenas me referindo sobre amores que não deram certo. Pode ser uma preocupação com algum ente querido, algo que aconteceu no passado e se carrega até hoje, ter brigado com alguém e se arrepender mais tarde por estar errado... São tantas as coisas que podem deixar uma pessoa com o coração apertado. Então, lembrei de algo que me deixou bem tristinha, não que eu esqueça em algum momento, porém ali, deitada, sozinha, sem fazer nada... fui pega por uma melancolia que pensei que fosse me engolir.
Podia me levantar e assistir televisão e mandar o céu para os raios que o partam e rir da cara dele, pois logo anoiteceria e tudo ficaria escuro...
... mas ainda assim melancólico.
Entretanto, não fiz isso. Fiquei lá, pensando em tudo que eu não queria pensar. Agora o motivo deu fazer isso? Não sei. E de estar escrevendo sobre isso aqui? Há, pior ainda.
Sei lá, talvez tenha alguém que faça algo parecido. E eu aconselho que se faça isso. É uma forma de organizar as ideias e os sentimentos e quem sabe encontrar uma solução. No entanto, cada um tem sua forma de ficar sozinho. Alguns num quarto escuro, outros na praia vendo o vai-e-vem das ondas... tanto faz. Permita-se deixar que sua própria mente o leve para um lugar que ninguém pode enxergar. Nem mesmo você... Um lugar onde a dor está concentrada em imensa quantidade.
Resumindo: o seu ponto fraco.

Depois quando estava ficando escuro, guardei a rede e fui assistir algo... A vida continua, certo?
Aposto que essa é uma das principais conclusões que se deve chegar depois de ter tido um tempinho a sós.
É a mais importante.

Beijos. ;)

Oi?

Essa não é a primeira vez que faço um blog, mas caraca, desejo que seja a última. Já devo ter feito uns sete... sei lá. Mas naquela época, era diferente. O motivo era totalmente diferente. Se é que existia mesmo um motivo.
Pois bem, aqui está mais um de uma lista.


Eu gosto muito de falar. Não paro quieta, nem na igreja.
Uma vez, eu tava com uma amiga no ônibus, e de repente, uma de nós - não lembro quem - fez o seguinte comentário:
- De onde sai tanto assunto? Se fa gente ficar uma semana inteirinha juntas, ainda assim vamos ter o que falar... e ainda vai faltar tempo para falar tudo.


E pior que é verdade.


Juntando esse vício de falar com uma mente que vai muuuuuuuito longe e que precisa se expressar de alguma forma, fui e criei esse blog. :)
As pessoas guardam muitas coisas dentro de si, e isso não é bom. Eu sei que às vezes, existem razões que não nos possibilitam escolhas fáceis e o melhor é mesmo deixar guardadinho.
"Todo mundo tem uma parte que ninguém pode chegar."
Não lembro onde li e nem se a frase era assim, porém o sentido é exatamente esse.
Não é nada saudável tratar o nosso corpo como se fosse aquele quartinho pequeno que se tem em casa, onde guardamos coisas que não queremos mais... porém, que não conseguimos se livrar.


Mesmo falando muito, eu também guardo. É... Eu sou um quartinho.
Vai entender.


...


Eu ia terminar o post agora, mas acabei de ver 15h51.
Tenho que fazer um comentário.


Nos meus tempos de estudante - terminei o ensino médio esse ano, buáááá -, eu e minhas amigas costumavámos acreditar nessa paradinha de horas iguais, e depois nas horas invertidas. Era tipo:
"- Caraca! São 07h07... Ele gosta de mim, uhuuuuul!" ou "- Amiiiiigaaaaaaaaaaaaaaa, olhaaaaaaaaa, são 12h12!!!", e pior, "- Acordei no meio da madrugada e vi 03h03. O idiota deve tá com aquela vacaaaaa, aposto!"


O negócio era sério! Muito mesmo. Quando víamos uma coisa boa os olhinhos chegavam a ficar maiores e brilhantes. Mas quando era uma coisa ruim... O coração se despedaçava. Mas não tinha problema, não.
As aulas terminavam às 12h20... E o 12h12 já estava certo e marcado para ser visto.
'Muitas coisas te alegrarão', ele prometia sempre.
Então, que se dane os que tentavam nos colocar pra baixo... Se o 12h12 prometeu, ele vai cumprir.


Então é isso,
beijinhos.


Ah, é!


15h51 - Estão lhe paquerando.


Delícia! ;)